Nós, o Povo 

A cada eleição nós brasileiros procuramos votar nos candidatos que entendemos ser os que farão mais a nosso favor, e cada um de nós procura a sua maneira fazer uma escolha consciente. Os resultados mostram, sem sombra de dúvidas, que não funciona. No fim das contas se elegem pessoas que continuam a praticar aquilo que repudiamos. Para mudar isso precisamos de você, de seus amigos, de seus familiares. Somente com cidadãos organizados será possível reverter o atual quadro em que um grupo controla a politica e o processo eleitoral.

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No Brasil temos:    158.616.465 eleitores conforme TSE em dez/2024

​                                 16.499.493 cidadãos estão filiados a partidos politicos

​                                   2.163.450 filiados tem o MDB, o partido com maior numero de filiados 

                                   1.535.390 filiados tem o PT, o segundo partido com maior número de filiados​

                                   1.379.564 filiados tem o PSDB, o terceiro maior

                                   1.342.038 filiados tem o PP, o quarto maior

                                   1.162.475 filiados tem o PDT, o quinto maior

                                   1.092.195 filiados tem o PTB, o sexto maior

                                   1.025.415 filiados tem o DEM, o sétimo e último com mais de um milhão de filiados.

                                          1.116 filiados tem o UP, o partido com o menor número de filiados no país.

                                 95.000.000 de eleitores no mínimo apoiam ideais conservadores e liberais,

                                   8 partidos tem 59% dos filiados a partidos no Brasil. 

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Nós, o Povo, de centro e direita, conservadores e liberais, se considerarmos um percentual baixo, 60% do todo,  já alcançamos a maioria com 95 milhões de eleitores. Precisamos unir uma parcela desses, e assim poderemos influenciar eleições e também muitas outras questões de interesse da cidadania. 

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Somente com eleitores se organizando será possível eleger representantes que de fato proponham e votem as reformas que são necessárias. E para isso um conhecimento mais aprofundado dos candidatos e partidos se faz necessário, pois nem todos que se dizem de centro e direita na prática atuam em favor de seus eleitores. É imprescindível que esses candidatos: 

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1. Defendam princípios comuns à nossa sociedade ocidental, como:   

        -  liberdade,  de expressão e de mobilidade;

       -  mercado livre, com o mínimo de ingerência governamental;

       -  o indivíduo como o principal agente de mudanças e de geração de riquezas;

       -  família e propriedade privada; 

       -  as leis devem ser iguais para todos, não para privilegiar setores, grupos e minorias.

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2. Defendam atitudes e mudanças como:

       - recuperar papel histórico do STF, equilibrando os três poderes, com fim da indicação politica e da vitaliciedade aos tribunais judiciais colegiados; 

       - reformar o TSE, que hoje executa, legisla, fiscaliza, processa e julga e trabalhar pela contagem pública de votos.  Toda atividade exige segregação de funções, o que neste caso não ocorre.

       - oposição à reforma tributária aprovada recentemente, que termina por centralizar em Brasilia o pouco de recursos que ficava com estados e municípios.  

       - oposição incondicional a aumento da carga tributária escondida em nichos específicos, como aumentos de IPTU ou novos pedágios. Em cada lugar que uma situação dessas ocorre, os cidadãos daquela comunidade sofrerão imediatamente mais uma mão do estado tirando dinheiro de seus bolsos

       - apoiar para o fim do Financiamento Público a partidos políticos;

       - apoiar a redução dos custos em todos os poderes, executivo, legislativo e judiciário; 

       - apoiar o fim dos privilégios dos funcionários públicos e ocupantes de cargos em todos os níveis e em todos os poderes;

       - apoiar a Privatização das Estatais.

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Forma de atuação:

 

um movimento de incentivo ao voluntariado voltado  para disseminação de noções práticas de ética, cidadania e democracia. Somente pessoas com esse conhecimento poderão agir para fazer valer a máxima de que o poder emana do povo. Somente pessoas mais conscientes do poder do seu voto poderão fazer diferente e melhor. Somente melhorando a representação no congresso nacional será possível melhorar a vida dos brasileiros. 

 

Hoje atravessamos uma crise entre os poderes da república. É extremamente difícil o diálogo entre seus representantes e nem há mais respeito pelas competências de cada um. 

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A república democrática, em que os poderes cumprem cada qual seu papel e o povo através do sufrágio universal exerce seu direito de escolha está ferida de morte, os princípios que norteiam esse tipo de regime foram aos poucos sendo abolidos e hoje não estão mais presentes na vida dos cidadãos.

 

A escolha de representantes do povo que era para ser de forma livre, e baseada na total transparência, hoje é um jogo complexo, um jogo em que as regras são mudadas por partidos e políticos sempre que é do seu interesse. 

 

Os políticos tradicionais já não respondem pelos crimes que praticam ao longo de suas carreiras. Regras foram criadas e hoje senadores que deveriam punir ministros do STF fogem dessa obrigação para que também o STF, que deveria punir os senadores, tenham a mesma atitude. Os tribunais de contas também foram sendo domesticados por políticos e hoje estão mais a serviço desses que do cidadão brasileiro.  

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Para o cidadão brasileiro restou o compromisso de ter que votar e o compromisso de votar em nomes que segundo prefeitos e vereadores irão trazer recursos para o município. As famosas emendas parlamentares são uma pequena fração do orçamento nacional composto pelos impostos arrecadados junto à população, e essa distribuição de verbas que para vir tem que ter o amém de um deputado soa mais como chantagem do que um instrumento de democracia.

 

Vivemos um paradoxo de que o congresso como um todo é visto pelo povo e pela própria imprensa como muito ruim, mas nos municípios escuta-se dizer que o deputado A ou B é bom pelos recursos recebidos através de suas emendas.

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Assim, avaliar o trabalho de um deputado é uma ação sem sentido, posto que se ele traz recursos não importa o que mais ele faz no parlamento, e lá é que de fato deveriam estar os olhos do povo. 

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